Como fazer a assinatura digital: guia simples e prático

Entender como fazer a assinatura digital qualificada é algo bastante útil no mundo online. Para concretizá-la, você precisa de um certificado digital válido e reconhecido. 

Esse certificado garante a autenticidade e integridade dos documentos assinados, além de propiciar a segurança das transações online. 

Neste conteúdo, você vai conhecer as diferenças entre tipos de assinatura eletrônica, como funciona a PKI, o padrão PAdES, os benefícios estratégicos para empresas e como até o gov.br já oferece uma forma prática de assinar documentos. Continue a leitura!

O que é a assinatura digital e como funciona?

A assinatura digital é um recurso que valida documentos eletrônicos com segurança e valor jurídico. De forma simples, ela funciona como uma identidade digital segura, baseada em um certificado emitido por uma Autoridade Certificadora.

Esse certificado digital garante três atributos fundamentais:

  • autenticidade, porque assegura que a assinatura pertence realmente ao titular;
  • integridade, já que qualquer alteração feita no documento após a assinatura é detectada;
  • não repúdio, impedindo que o signatário negue ter realizado a assinatura.

Na prática, criar assinatura digital significa usar criptografia assimétrica, baseada em um par de chaves: uma pública e uma privada. Quem assina utiliza a chave privada; quem verifica usa a chave pública correspondente.

Um exemplo prático: imagine um contrato de prestação de serviços entre duas empresas em estados diferentes. Em vez de imprimir, enviar pelos Correios e esperar semanas, o documento pode ser assinado digitalmente em minutos, com total segurança e validade jurídica.

Qual a diferença entre assinatura eletrônica simples, avançada e qualificada?

Muita gente confunde assinatura digital com assinatura eletrônica, mas há diferenças importantes entre os dois termos. De acordo com a legislação brasileira, existem três níveis:

  • assinatura eletrônica simples: identifica o signatário, mas sem mecanismos robustos de segurança. Exemplos são logins e senhas em sistemas;
  • assinatura eletrônica avançada: exige requisitos técnicos adicionais, como vínculo unívoco com o signatário e possibilidade de detectar alterações no documento. É mais segura que a simples, mas não tem plena equivalência jurídica;
  • assinatura eletrônica qualificada: utiliza um certificado digital ICP-Brasil, emitido por uma Autoridade Certificadora credenciada. É o único tipo com validade jurídica plena, equiparada à assinatura de próprio punho.

A Medida Provisória 2.200-2/2001 instituiu a ICP-Brasil e consolidou esse modelo como padrão legal no país. Portanto, quando o objetivo é firmar contratos que resistam a auditorias, processos judiciais ou fiscalizações, a assinatura qualificada é indispensável.

Na prática, se a ideia é criar assinatura digital para processos críticos — como contratos societários, documentos contábeis ou escrituras —, somente a qualificada assegura proteção jurídica completa.

O que é ICP e por que garante segurança nas assinaturas?

A ICP (Infraestrutura de Chaves Públicas) é a espinha dorsal da assinatura digital. Trata-se de um conjunto de tecnologias, políticas e procedimentos que permitem criar, gerenciar e validar certificados digitais.

Na prática, a ICP garante que as chaves criptográficas estejam sempre sob controle do titular e sejam verificáveis por terceiros de forma confiável. Graças a ela, os documentos assinados têm validade técnica e jurídica, já que cada certificado é emitido e auditado por uma cadeia hierárquica de confiança.

Outro recurso fundamental é o padrão PAdES (PDF Advanced Electronic Signatures). Ele assegura que documentos em PDF mantenham a validade da assinatura digital por longo prazo, mesmo que o certificado expire. Isso é essencial em contratos que precisam ser preservados por anos ou décadas.

Portanto, quando você pensa em criar assinatura digital, a ICP e o PAdES são os bastidores invisíveis que tornam essa prática realmente segura e duradoura. 

Empresas que assinam contratos de financiamento ou processos regulatórios, por exemplo, dependem dessa estrutura para garantir que seus documentos sejam aceitos mesmo depois de muitos anos.

Como fazer a assinatura digital na prática?

O processo de como fazer a assinatura digital envolve algumas etapas. Vamos conhecê-las!

Preparação do documento

Antes de realizar uma assinatura digital, é necessário preparar o documento. Isso significa que você deve ter o arquivo em formato adequado, como PDF ou DOC, completo e pronto para ser assinado. Nenhuma alteração deve ser feita após a assinatura, pois isso comprometeria sua validade.

Escolha do software de assinatura

Ferramentas como o Adobe Acrobat ou plataformas específicas, como o Certifica Signer, oferecem suporte para aplicação da assinatura digital com certificado ICP-Brasil.

Etapas de execução

No software, carregue o documento, selecione a opção de assinatura e utilize sua chave privada vinculada ao certificado digital. O sistema gera um carimbo criptográfico único. Caso haja múltiplos signatários, cada um seguirá o mesmo processo.

Assinatura via gov.br

Uma novidade prática é que já é possível assinar documentos digitais pelo portal gov.br, usando contas nível prata ou ouro. Esse recurso facilita o dia a dia de cidadãos e empresas, uma vez que permite validar documentos sem custos adicionais e com total respaldo jurídico.

Um detalhe muito importante: para ter acesso a conta outro, que possui o nível máximo de segurança, é necessário ter um certificado digital válido ICP-Brasil. 

Quais são os benefícios estratégicos da assinatura digital?

O uso da assinatura digital vai além da conformidade legal: trata-se de um recurso estratégico. Ao criar assinatura digital em fluxos de trabalho, empresas e profissionais conquistam vantagens expressivas:

  • produtividade: documentos são assinados em segundos, sem deslocamentos ou envio físico;
  • redução de custos: menos papel, impressão, cartório e transporte;
  • sustentabilidade: diminuição do consumo de papel e da pegada de carbono;
  • rastreabilidade: cada assinatura gera registros auditáveis, úteis para auditorias e controles internos;
  • compliance: garante aderência às normas da ICP-Brasil e a regulamentações de mercado.

Um exemplo concreto vem do setor bancário. Segundo informações da Folha de S. Paulo, a Caixa Econômica Federal conseguiu reduzir em cerca de 20% o tempo médio de contratação ao adotar contratos totalmente digitais, assinados com certificado ICP-Brasil e validados em plataformas como o gov.br ou o e-notariado.

Esse resultado mostra como a assinatura digital não apenas agiliza processos internos, mas também aumenta a eficiência na relação com clientes e parceiros, eliminando etapas burocráticas e custos com papel.

No setor de saúde, hospitais têm adotado assinatura digital para prontuários eletrônicos, assegurando compliance e confidencialidade.

Assim, a assinatura digital não é apenas uma solução técnica, mas um diferencial competitivo que ajuda organizações a inovar, reduzir riscos e se adequar a exigências crescentes de governança.

Como escolher o certificado certo para criar assinatura digital?

Para criar assinatura digital com validade plena, é essencial escolher o certificado correto. Os mais comuns são:

  • e-CPF (A1 ou A3): usado por pessoas físicas, permite assinar contratos, declarações e documentos diversos;
  • e-CNPJ (A1 ou A3): voltado para empresas, garante autenticidade em transações corporativas.

O certificado do tipo A1 é instalado diretamente no computador ou servidor e tem validade de 1 ano. Já o A3 é armazenado em token, smartcard ou ainda, em nuvem, oferecendo ainda mais segurança, com validade de até 3 anos.

Na prática, um certificado funciona como a sua identidade digital, confirmando sua identidade no meio eletrônico e garantindo que os documentos assinados não sejam adulterados.

Agora que você conhece os principais passos para usar a assinatura digital, ficou mais fácil entender que esse recurso transforma a forma de lidar com documentos, trazendo mais segurança, rapidez e validade jurídica.

Se você ainda tem dúvidas sobre como fazer a assinatura digital, o ponto central é escolher uma Autoridade Certificadora confiável. É ela que garante que o certificado digital seja emitido de acordo com a ICP-Brasil, assegurando autenticidade, integridade e reconhecimento legal para todos os seus documentos.

Quer dar o próximo passo com segurança? Entre em contato com a Certifica e tenha o suporte de quem é referência em emissão de certificados digitais em todo o Brasil.

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